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Como cada vez mais marcas locais e de mercados emergentes têm se aventurado pelo globo perseguindo grandes marcas e aplicando soluções de sucesso – o que é normal – compilamos 7 desafios percebidos junto a essa empresas. A esses desafios das novas marcas, apresentamos 7 lições que podem, de alguma forma, expressar anseios comuns de empresas emergentes de várias partes do nosso, cada vez mais, conectado planetinha. As citações são originadas de empresários e diretores de diferentes empresas nos mais variados segmentos.

Quando a maioria das pessoas dentro da organização ouve a palavra “marca” elas pensam sobre logos, ou publicidade, ou cereais matinais, ou nada.

“Um dos problemas com a realização de um programa de branding na nossa empresa é que a consciência de marca e marketing é muito baixa, então você encontra-se constantemente explicando o que está em andamento.”
  • As marcas fortes ajudam as empresas a serem bem sucedidos: Coca-Cola ou Apple são bons exemplos. Portanto, use bons exemplos;
  • Você não precisa dar uma palestra, basta engajar e explicar;
  • Use meios compatíveis com os diferentes públicos internos.

A percepção é a realidade.

“Nós mudamos. Nosso pessoal mudou, nossos processos e produtos foram alterados. Mas a forma como nos apresentamos não mudou. Não é a toa que tanto as pessoas que estão dentro da companhia, quanto as que estão fora, não entendem exatamente o que está acontecendo.”

  • Certifique-se que as percepções estão alinhadas com a realidade, ou as pessoas vão ver você como você era, não como você é;
  • Jamais mude o posicionamento ou a Identidade se as mudanças internas não tiverem acontecido. O desalinhamento e a diferença entre o que a empresa é e como ela é vista logo aparecerá, podendo ter os próprios funcionários como detonadores dessa percepção distorcida.

Empreendedoras, por definição, muitas empresas gaúchas e brasileiras tornam-se, freqüentemente, empresas familiares bem sucedidas. À medida que crescem, elas tentam conciliar a sua herança empresarial familiar com o comportamento profissional – o que não é fácil.

“Fora da nossa indústria, as pessoas pensam que estamos mais interessados em lucros a curto prazo e menos em profissionalismo e resultados de longa duração. Indo um pouco além, o que nós queremos muito é institucionalizar o nosso próprio jeito de fazer as coisas, algo como o famoso ” The Toyota Way.”

  • Defina e institucionalize o que o faz diferente como um negócio;
  • Utilize o processo, não deixe que ele o domine;
  • Recompense as pessoas não só por aquilo que fazem, mas como elas fazem.

Em um mercado altamente competitivo as marcas têm de se adaptar continuamente, inovar e até mesmo entrar em novas categorias. Como você mantém a confiança, enquanto você está em constante mudança?

“Nossa marca está associada principalmente a confiança […] mas valores como inovação e capacidade de resposta às necessidades do mercado são fundamentais para algumas das mais recentes categorias onde atuamos”

  • Muitas empresas não ganham porque seu produto é melhor, mas porque seu serviço é melhor;
  • Invista em sua proposta de serviços;
  • Serviço é o item número um em agregar valor a um produto ou negócio e o de menor custo.

Empresas mais conhecidas atraem geralmente pessoas de maior qualidade.

“Para ter o talento de calibre superior, temos que pagar muito mais do que a norma, porque a nossa marca não é tão conhecida como a Accenture, Oracle ou muitas grandes empresas internacionais”

  • Destaque o seu ponto de diferença;
  • Enfatize oportunidades reais de carreira;
  • Destaque a sua cultura interna;
  • Busque inovar com tecnologia no ambiente de trabalho e a quebrar padrões funcionais do mundo corporativo.

Paradoxalmente, embora o mundo esteja ficando menor, o senso de lugar é cada vez mais importante como um diferenciador.

“A beleza da nossa marca é que ela exprime temas universais – alguns deles associados com o Brasil, como otimismo, liberdade, alegria e energia.”

No entanto, o lugar que você está pode ser também um problema.

“Como uma marca brasileira hoje, sim, nós enfrentamos problemas […] É um desafio para nós, ir para a Alemanha e vender nossos produtos no meio de marcas fortes como a Bridgestone ou Dunlop.”

  • Não subestime o valor de onde você está;
  • Desafie a percepção das pessoas. Pense em empresas como a Havaianas ou a Melissa e como elas têm desempenhado um papel fundamental para transformar o Brasil em uma potência global em calçados;
  • Muitas vezes os valores culturais de um povo definem a percepção do consumidor de uma marca. Levi’s com os americanos e Mercedez Benz com os alemães são bons exemplos.

As pessoas esperam que as empresas ajam com responsabilidade, não importa de onde venham.

“Responsabilidade Social, tem sido um componente crítico de nossa empresa, muito antes de se tornar moda. É uma parte inerente da nossa maneira de fazer negócios. 25% das ações da holding estão atrelados em uma relação de confiança que é especificamente focada em atividades de responsabilidade social. Mas o foco está se deslocando em direção ao meio-ambiente, onde os desafios da marca não tem um histórico tão bom.”

  • Os seus interesses corporativos e os interesses da sociedade coincidem: ele é chamado de auto-interesse esclarecido;
  • Faça do bom comportamento algo permanente no seu negócio;
  • Não crie e divulgue falsas expectativas para entrar na “onda verde”. Se não for capaz de cumprir, planeje melhor e invista em pessoas capacitadas em fazer acontecer nessa área;
  • Sempre cumpra sua promessa.

As Lições:

  1. Eduque as pessoas.
  2. Lembre-se das diferenças.
  3. A prática leva a perfeição.
  4. Pense Serviço.
  5. Retenha os mais talentosos.
  6. Tire vantagens das suas origens.
  7. Tenha o melhor dos comportamentos.
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